Os presídios da Paraíba serão as unidades de segurança que irão ‘abrigar’ os guardas militares temporários que atuarão no estado, de acordo com informação do comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves. Serão eles os responsáveis por atuar nas guaritas das penitenciárias. Nesta quinta-feira (17), uma Medida Provisória foi publicada no Diário Oficial do Estado prevendo a criação da Guarda Militar Temporária.
“A guarda Militar temporária prestará o serviço específico nas guaritas das unidades prisionais ou socioeducativas, trabalhados de forma responsável com todo o processamento seletivo que nós vamos fazer. O foco é sistema prisional. E isso vai servir para liberar os policiais efetivos para os serviços de rua, como o patrulhamento”, explicou em entrevista à rádio Correio Sat/98 FM.
Euller acrescentou que neste serviço o porte de arma será exigido somente para o local de serviço. “A principio esse tipo de serviço vai exigir o porte somente no local do serviço. O uso é restrito ao local de serviço”, explicou.
Segundo o comandante geral da PM, com esta medida, a intenção do estado é ser eficiente e fazer a melhoria de serviços gastando-se menos. “Essa medida visa estabelecer um princípio basilar da constituição, que é o da eficiência. Os estados de todo o país tem crise, passam por dificuldades e se busca efetivamente fazer mais com menos, estabelecendo uma linha de prioridade com inteligência, com gestão e com ousadia fazer efetivamente a melhoria dos serviços com menos gastos”, finalizou.
Concursados à espera
A medida para criação da Guarda Militar Temporária causou muita polêmica. Uma delas é que existem policiais que foram aprovados em concursos para Policial Militar e não foram chamados e agora o estado anuncia esta medida que tem por objetivo ‘em caráter experimental’, à execução das atividades típicas de policiamento ostensivo de segurança externa.
Rafael San/Correio da Paraíba