Manifestantes devem se reunir para protestar contra a corrupção e o governo Dilma Rousseff, na tarde deste domingo (13) nas cidades de Campina Grande, Patos e João Pessoa. A concentração deve começar por volta das 15h. De acordo com a organização, a expectativa é de que as manifestações tenham a participação de cerca de 9 mil pessoas.
Em João Pessoa, o ato acontece no Busto de Tamandaré, na Orla da cidade. Segundo um dos organizadores, a manifestação não vai ter percurso, ficando, durante toda a tarde no no local, onde os protestantes irão gritar palavras de ordem e pedir o impeachment da presidente.
Confira todas as cidades, locais e horários onde as manifestações irão ocorrer
Em Patos, a concentração será na praça que fica em frente à Escola Monsenhor Manoel Vieira. De acordo com Pedro Albuquerque, que organiza o ato, são esperadas cerca de mil pessoas durante a manifestação.
Já em Campina Grande, os manifestantes irão se reunir na Praça da Bandeira. De lá, eles irão percorrer as principais ruas da cidade.
Segundo Isaac Menezes, um dos organizadores do evento, os manifestantes vão percorrer ruas de Campina Grande para pedir a saída de Dilma da presidência.
Manifestações podem aumentar pressão pelo impeachment de Dilma
As manifestações deste domingo (13) contra o governo Dilma Rousseff (PT) podem fortalecer o processo de impeachment se reunirem milhões de pessoas nas ruas do país, de acordo com cientistas políticos ouvidos pelo UOL. Segundo balanço feito na sexta-feira (11) do movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores dos protestos, foi contabilizado manifestações programadas contra Dilma em mais de 400 municípios brasileiros em todos os Estados, no Distrito Federal e também em 23 cidades de 13 países, entre eles Estados Unidos, Portugal, Espanha, Reino Unido, Suécia e Alemanha.
O termômetro das redes sociais dos últimos dias sugere a recuperação do ímpeto da mobilização contra o governo, impulsionada pelas denúncias progressivas da Operação Lava envolvendo a própria presidente e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de os protestos terem amainado ao longo do último ano, desde as grandes aglomerações de um ano atrás, de 15 de março de 2015.