A cada dia, os cuidados com a segurança online se tornam cada vez mais importantes. Somente no ano passado, foram identificados mais de 900 mil malware para celular. O ransomware, código malicisioso que bloqueia parte do acesso à máquina e pede uma espécie de resgate para liberar o aparelho, afetou mais de 95 mil usuários. Com tantas ameaças ao se utilizar a internet, muitos usuários têm dúvidas de como se proteger de hackers.
De acordo com um levantamento da empresa de segurança Hotspot Shield, o que mais atrai os cibercriminosos são informações financeiras. Os dados de pagamento são os alvos de hackers em 98% dos ataques para depois serem usados em transações fraudulentas. No último ano, cerca de 12,6 milhões de pessoas foram vítimas de roubos de identidade. O número representa uma vítima a cada três segundos.
Ainda que você se preocupe com o assunto, há uma boa chance de você estar cometendo pequenos erros que podem comprometer suas informações pessoais. Veja uma lista com algumas áreas que podem receber mais atenção para você se proteger de ataques virtuais.
Senhas
Mais de 60% das pessoas usam a mesma senha para diferentes serviços online. Criar senhas diferentes é uma medida importante para evitar danos maiores caso as informações de usuários de um site caiam nas mãos de um hacker. Se um cibercriminoso tem acesso a esse tipo de informação, é bem provável que ele faça um teste em outros sites.
Além disso, é importante criar senhas grandes. Quando maior o número de caracteres, maior a segurança para a conta. Tente usar senhas com letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.
Navegador
Segundo o estudo, 44% dos usuários não sabem como proteger suas informações pessoais. Uma parcela significativa dos ataques virtuais acontece por meio do navegador. Uma forma simples de se manter seguro é sempre fazer logout de suas contas. A medida impede que hackers consigam acessar dados privados.
Outra medida importante é não compartilhar informações pessoais se você não estiver em conexões seguras. Verifique o site utiliza um protocolo seguro, ou seja, um cadeado na barra de endereços. A segurança também pode ser confirmada com o “https://” no início da URL. Os dois elementos indicam que a página usa um certificado de segurança válido e que o site usa criptografia.
Segurança de rede
Na maioria das vezes, os ataques malware são feitos por meio de downloads que passam desapercebidos pelo usuário. O meio mais utilizado por cibercriminosos é o e-mail, com a ajuda de anexos. Porém, os códigos maliciosos podem ser enviados com a ajuda de sites hackeados, arquivos falsos, demonstrações de games ou qualquer item baixado na internet.
A análise aponta que desabilitar a execução automática pode impedir cerca de 50% dos ataques de malware. Para aumentar a segurança nessa área, verifique as configurações do antivírus e firewall instalados na máquina.
Wi-Fi
As configurações de segurança em redes Wi-Fi podem facilitar o trabalho de hackers. A melhor saída é trocar o padrão de fábrica para a senha e o nome da rede. Além disso, escolha o padrão de criptografia WPA2, que oferece o protocolo de segurança mais forte para conexões sem fio.
Em redes públicas, o cuidado deve ser ainda maior. O usuário pode ser vítima de um ataque mesmo em conexões com senha e que aparentam ser bem protegidas. Neste caso, uma solução é desabilitar o compartilhamento e utilizar serviços de VPN. Se for possível, dê preferência para redes móveis (3G e 4G). As alternativas são mais seguras e, dificilmente, um hacker conseguirá roubar seus dados a partir desse tráfego.
Do iG Tecnologia