Ao ver uma reportagem no Jornal Nacional desta terça (18), onde vários políticos de uma Cidade do Rio de Janeiro foram presos por negociar votos nas eleições deste ano, mais uma vez eu me pego refletindo sobre o fim da corrupção no nosso País e chego a conclusão, de que não vamos acabar. Não, enquanto ficarmos vendo apenas a prisão do comprador (político) e nunca do vendedor (eleitor).
Em muitos casos, e posso afirmar com certeza, a vítima é o político que se ver refém do eleitor corrupto que pouco está se lixando para os problemas na saúde, na educação, na segurança pública e em tantas outras áreas, quer mesmo é se dar bem nas eleições e ainda estufa o peito, orgulhoso, para dizer; “só voto em quem me der alguma coisa”. Ridículo é ouvir este mesmo eleitor se gabando dizendo que é um cidadão (ã) honesto (a). Ah tá!
Não podemos aplaudir a Polícia Federal ou mesmo a Justiça quando prende um político corrupto, comprador de votos, se o eleitor que vendeu seu voto para esse político permanece solto, intocável, pronto para dar o próximo golpe; vender o seu voto na próxima eleição. Não fico feliz, nem satisfeito, com a prisão de parte dos criminosos.
NÃO aos políticos corruptos que compram votos e um NÃO bem maior para o eleitor que vende seu voto e coloca em risco a saúde da minha família, a educação da minha filha, a segurança do meu Estado e País.
#TôIrado
#TáFalado
